quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Convite para celebrar a Semana dos Namorados
Entre 7 e 14 de Fevereiro
Novena dos Namorados

O namoro é um dos estados mais bonitos da pessoa humana.
Maria e José namoraram antes de Jesus ser concebido por acção do Espírito Santo.
O meu pai e a minha mãe namoraram.
Namoro não é casamento. Namoro não é coabitação.
Namoro é estar apaixonado e apaixonada, um rapaz e uma menina, jovens ou mais que jovens.
O dia dos namorados é o dia em que ele e ela celebram a sua paixão. Mas pode ser também o dia em que ele e ela pedem a Deus que habite neles e una os seus corações, ajudando-os a serem, um com o outro, amigos, tolerantes, pacientes, delicados, amáveis, compreensivos, para que, se um dia o amor for casamento, o seja verdadeiramente, para toda a vida e não só o tempo de gerar um filho e se despedirem.
Este evento não é uma crítica a ninguém.
Este evento é um convite a orarmos, pedindo a Deus que guie, proteja, ilumine e abençoe os casais de namorados.
É um convite aos casais de namorados, ele e ela, a orarem um pelo outro, cada um pelo casal, o casal por si mesmo.
Entre dia 7 de Fevereiro e dia 14 de Fevereiro vamos rezar 3 Avé-Marias, apenas isto, pelos casais de namorados.
Se alguém conhecer algum casal de namorados em especial, poderá rezar por esse casal.
Os casais de namorados poderão rezar as 3 Avé-Marias diariamente, juntos, quando puderem encontrar-se, ou juntos, um de cada lado do telemóvel, ou cada um por si.
Se puderem encontrar-se no dia 14 de Fevereiro, não pensem só em jantar ou dançar, pensem também em rezar as 3 Avé-Marias e pedir a Deus que vos abençoe.
Os padres podem ter um papel muito importante neste evento.
Pedindo explicitamente nas missas que celebrarem no dia 14 de Fevereiro ou dentro da novena por esta intenção.
Difundir esta intenção é um modo de anunciar o que a Igreja ensina sobre esta matéria.

Aprofundar a Palavra... ao contemplar a Luz de Cristo












Deus está presente no âmago mais profundo da natureza e sobretudo no íntimo a consciência de cada pessoa. Está lá e irradia vida e conhecimento. Deus vai, porém mais longe. Dá-se a conhecer, por intervenções extraordinárias, na história humana e por visitas, chamamentos e missões, a pessoas escolhidas. Deus revela-se-lhes, pede-lhes a sua fé e entrega-lhes missões de fé e salvação, junto da humanidade. São os profetas, homens de fé e de missão, em nome de Deus.
Um deles é Jeremias, cuja vocação e missão nos são apresentadas na liturgia deste domingo. Este aceitou a eleição de Deus e a missão que lhe entregou. Deus conheceu-o e Jeremias  conheceu Deus. Trata-se de um conhecimento que é amor e que é vida em acção, que é missão: “Eu já te havia consagrado. E designei-te para seres profeta das nações pagãs” (Jer 1,5).
Jeremias levará a palavra de Deus a outros povos, além de Israel. O próprio Deus dar-lhe-á a
palavra que ele deve proclamar: “Eu estou contigo, para ires dizer tudo o que Eu te ordenar” (Jer 1, 17-19).
Mas depois de Jeremias e dos outros profetas, veio o profeta último dar sentido  a  todos os profetas e a todas as profecias. Jesus de Nazaré, assim  se apresentou, realizando a profecia de Isaías: “Cumpriu-se hoje mesmo, o passo da Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4, 21).
Jesus é a Palavra de Deus que revela Deus, dando-O a conhecer no Seu mistério e no seu desígnio de Amor e Salvação. Antes de tudo, Jesus é o Profeta. Só depois será o taumaturgo, para revelar também por sinais de libertação das debilidades humanas. Os nazarenos impunham a Jesus uma ordem inversa: “Tudo o que ouvimos dizer que se passou em Cafarnaum, fá-lo aqui também na tua terra” (Lc 4, 23).
Deus continua a falar hoje, através dos seus profetas. Eles são a luz e a exigência da Palavra de Deus. Não a podem esconder, nem deturpar. Devem proclamá-la, custe o que custar, como a Jesus custou a Cruz.
Mas não basta a palavra. É necessário que ela seja acompanhada de acções de libertação que se exprimem em caridade (Cor 13, 1-13). Aí está o sinal do que fez o Profeta Elias e, de maneira nova, do que fez Jesus. É o que cada cristão é chamado a fazer: revelar Deus aos homens de hoje, por palavra da Verdade e por obras de Caridade. 
Padre Manuel Marques Gonçalves

Cartaz Dominical para 2 de Fevereiro


Maria e José levam o Menino ao templo, quarenta dias após o seu nascimento, como estava determinado na religião judaica.
Trata-se, antes de mais de uma iniciação na Fé, uma entrada na Assembleia dos crentes, antes denominada Israel ou Povo Eleito, hoje Igreja e com um sentido mais de acordo com o ensinamento evangélico. Só há um Deus e Ele é-O de todas as gentes.
Apelo às famílias a começar e a todas as famílias: Pegar na mão das crianças e fazê-las mergulhar no seio da Igreja é uma coisa que se deve realizar quanto antes.
Porque isso é bom.
Porque para além de Um Simeão e de uma Ana a receber na entrada do templo, quem sabe se os padrinhos, há sempre Deus, de braços abertos, que acolhe a família e permite a entrada, nas suas próprias entranhas -mergulho baptismal  - daquele que é apresentado para receber o sacramento do Baptismo.


Cartaz Dominical para 3 de Fevereiro de 2013

Este Domingo, o Senhor ensina que não podemos fugir da verdade, nem perseguir quem fala de verdades que nos custa aceitar.


Este é o site do Secretariado Nacional de Liturgia.
Aqui pode encontrar as leituras e orações da missa de cada dia.
E os textos da liturgia das Horas.
Os livros Rituais dos sacramentos.
Muitas indicações úteis e de fácil acesso.

http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/default/default.asp

Hino à Caridade

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Aprofundar a Palavra... Bodas de Canã


Todo o contexto do primeiro milagre de Jesus, em Canã da Galileia, aponta para uma nova manifestação de Jesus e para um novo convite à fé n’Ele, na totalidade do Seu ser e da Sua missão: “Jesus manifestou a Sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele” (Jo 2,11). 

O milagre de Canã fecha, pois, o triângulo das primeiras grandes manifestações de Jesus, com a Vinda dos Magos e com o Baptismo, no rio Jordão. Jesus tem uma missão de universalidade humana, histórica e cósmica; o Seu ser  é a união íntima e total de Deus  como homem; e, pelo milagre Canã, a Sua união ao Pai estende-se à união à humanidade, em intimidade de amor fiel, centrado na Igreja Sua Esposa.

Este milagre, situado em festa de casamento, é um chamamento a voltar ao princípio de tudo, ao tempo da criação, ao sexto dia, quando Deus criou o homem e a mulher, à Sua imagem e semelhança (Gn 1, 26-27). Então Deus criou a união mais íntima e profunda do amor humano, como dinamismo de Vida e de felicidade e como profecia e sinal da união misteriosa de Deus com a pessoa humana. No início da História da Salvação, Deus exprimiu o seu desígnio de união pela Aliança que contraiu com o Seu Povo eleito. A infidelidade do Povo, depois, levou ao exílio da Babilónia, mas a fidelidade de Deus renovou o encontro com a Terra e com a Cidade de Jerusalém, em termos de encontro nupcial, como anunciou Isaías: “Hão-de chamar-te “Predilecta”, ”Desposada”, porque serás a predilecta do Senhor e a tua terra terá um esposo” (Is 62, 4).

A Salvação que Jesus vai oferecer à humanidade está anunciada, em Canã, no seu primeiro milagre. É o sinal do que começa a acontecer e terá o seu fim na “Hora” última da Cruz, hora de amor supremo. Canã é o início do Caminho do Calvário, onde nascerá a nova Jerusalém, a Igreja Santa de Cristo. Em Canã, como no Calvário, manifesta-se o amor eterno de Deus, concretizado na pessoa que acredita, a começar pela mulher presente, a Mãe de Jesus. Ela é a primeira a acreditar e a primeira a ser salva. Deixemos que Ele nos tome pela mão e nos reúna aos discípulos de Jesus, no hoje da nossa vida. 

Pe. Manuel Marques Gonçalves

20 Janeiro 2013 - As Bodas de Canã


O Senhor entregou em nossas mãos os destinos do mundo. Basta que façamos o que está em nossas mãos – como os serventes em Caná da Galileia, enchendo as talhas de água.
João Paulo II, Via Sacra, 1991, Sexta-feira Santa, 9ª Estação.

Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum.
Manifestou-Se em Maria. Manifestou-Se no Senhor.
Manifestou-Se nos servos.
Manifestou-Se no chefe da mesa.
Estejamos atentos aos sinais e façamos tudo o que Ele nos disser.