sexta-feira, 9 de junho de 2017

Quando rezamos o terço




Quando rezamos o terço


1.    Não terminamos a Ave Maria: “agora e na hora da nossa morte e Ámen”. Trata-se de uma questão de facilidade fonética o estabelecimento desta ligação de sons, acrescentando o som e, mas tira todo o sentido à oração recitada.
2.    É mais terno dizer “Ó meu bom Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno”, que omitir o bom.
3.    Quando rezamos a duas vozes, é muito desagradável quando pessoas apressadas começam antes dos anteriores terminarem. Exemplos: Começar “Santa Maria, Mãe de Deus”, quando ainda os outros recitam: “o fruto de vosso ventre, Jesus”; ou começar “Ave Maria, cheia de graça” quando os outros ainda vão em “agora e na hora da nossa morte”.
4.    Muitas vezes o mesmo grupo reúne-se regularmente para rezar o terço e usa o mesmo livro orientador para as leituras, meditações e orações. É preferível ir mudando de livro ou usar mesmo a espontaneidade dos participantes. Em vez de se memorizarem aquelas palavras, usar outras, novas, que sejam capazes de despertar a atenção e mexer com os fiéis.
5.    O terço é evangelizador, a meditação dos mistérios, deve fazer-nos percorrer toda o Credo e toda a Boa Nova.
6.    Tendo Maria sido a Custódia original, faz todo o sentido a recitação do terço diante do Santíssimo Sacramento.
7.    Quando cantamos, durante a recitação do terço, devemos ter em atenção que o canto agradável e bem executado, quase sublime, conforta as nossas almas e faz-nos sentir a sua quase subida ao céu, ao contrário do canto descuidado. Todavia, quando os fiéis desafinam ou têm uma voz menos agradável, porque assim foram dotados para a vida, esse canto chega ao céu e torna-se tão agradável a Maria e à Santíssima Trindade, como o outro afinado e sublime, porque nos Céus o ouvido está no coração. Desagradável seria corrigir, interrompendo a oração, aquele que é desafinado. Neste caso, a correcção fraterna é cantar ao mesmo tempo que o cantor e ajudá-lo, em vez de o recriminar.

Orlando de Carvalho

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