quinta-feira, 6 de julho de 2017

Renovação litúrgica




Há uns anos, o Conselho Presbiteral do Patriarcado de Lisboa lançava um apelo:

1.    Funcionando embora como lugar de catequização, porque a liturgia é sobretudo o nosso Ámen ao anúncio do Evangelho, a reforma litúrgica só avançará no contexto de uma nova evangelização. Sente-se assim a necessidade imperiosa de promover uma séria iniciação cristã dos fiéis que integre uma adequada mistagogia.
2.    Cuidar da formação estética dos padres e seminaristas.
3.    Cuidar e formar leitores, cantores e salmistas.
4.    Definir critérios para que haja unidade em toda a diocese na admissão aos sacramentos e na sua conveniente preparação.
5.    Estudar o problema das celebrações com gente descristianizada que da igreja apenas usa os rituais e os espaços litúrgicos em casamentos, funerais, baptizados e algumas missas.
6.    Recuperar a dimensão simbólica da arquitectura e dos objectos litúrgicos, e não nos atermos apenas à sua funcionalidade.
7.    Incentivar a produção de obras de autêntica arte sacra com densidade teológica, artisticamente dignas e pastoralmente úteis.
8.    Recuperar a dimensão gloriosa do Mistério da Cruz e traduzi-la plasticamente como é da tradição católica.
9.    Educar os fiéis para darem o justo lugar à veneração das imagens na sua vida de piedade, não tolerando atitudes de idolatria nem pactuando com a iconoclastia que também se manifesta.

Talvez seja oportuno reflectir sobre a actualidade das propostas e de como temos sentindo a sua implementação  ou de como têm sido ignoradas.

Orlando de Carvalho

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